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Benjamin Netanyahu: acusado de cometer crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.
Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel que admitiu “erro trágico” no ataque à Rafah| Foto: EFE/EPA/Abir Sultan

Um ataque aéreo israelense à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, deixou ao menos 12 palestinos mortos na manhã desta quinta-feira (30). Médicos da região que confirmaram a notícia à agencia Reuters disseram que as vitimas eram civis que tentavam recuperar um corpo no centro de cidade.


Israel atingiu a região fronteiriça de Rafah em 7 de maio e, desde então, tem avançado para o interior do território em direção a Rafah, numa operação que já causou a fuga de 1 milhão de pessoas da região, segundo a agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA). Na terça-feira (29), pela primeira vez os tanques israelenses chegaram ao centro da cidade, nas proximidades da mesquita Al-Awda.

Países criticam ofensiva de Israel

Desde domingo (26), quando um ataque aéreo a um campo para desabrigados em Tel al-Sultan deixou 45 palestinos mortos e 249 feridos, a ofensiva israelense tem sido criticada por diversos países. Em 24 de maio, a Corte Internacional de Justiça (ICJ) havia determinado a interrupção de operações militares no território palestino que “possam infligir à população palestina em Gaza condições de vida que possam trazer destruição física em parte ou total a esse grupo”.


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu que houve um “erro trágico” no ataque, mas as Forças de Defesa de Israel afirmam que suas operações em Rafah e ao longo do Corredor da Filadélfia, que divide a Faixa de Gaza do Egito, têm como alvos bases “terroristas”, túneis, armas e infraestrutura militar do Hamas.

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