Foto fornecida pela Administração Estatal Regional de Dnipropetrovsk mostra uma cena de destruição generalizada após um ataque russo na região do Dnipro, nesta segunda-feira.(8)| Foto: EFE/ Administración Estatal Regional de Dnipropetrovsk
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Pelo menos três civis morreram na madrugada desta segunda-feira (8) em uma nova onda massiva de mísseis contra o território da Ucrânia, na qual o Exército de Moscou utilizou mais de 50 mísseis de diferentes tipos contra quatro regiões no nordeste, sudeste, centro e oeste do país, segundo informou a Força Aérea ucraniana.

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Dos 51 mísseis e oito drones kamikaze Shahed iranianos lançados pela Rússia nesta rodada de ataques, as defesas aéreas ucranianas só conseguiram abater os oito drones e 18 mísseis, uma taxa de intercepção muito inferior à habitual.

A Rússia tem utilizado, entre outros tipos de armas, mísseis supersônicos Kinzhal, os mais difíceis de interceptar de todos os que possui em seu arsenal.

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O Exército ucraniano é capaz de interceptar os Kinzhals na região de Kiev, onde instalou a maioria dos sistemas de mísseis antiaéreos Patriot recebidos de seus aliados ocidentais, mas são vulneráveis ​​aos mísseis balísticos e supersônicos russos em quase todo o resto do país.

Uma das vítimas morreu na província de Dnipropetrovsk (centro), enquanto as outras duas morreram na região de Khmelnytskyy (oeste). Kharkiv (nordeste) e Zaporizhya (sudeste) são as outras duas regiões onde caíram mísseis.

O ataque deixou ainda um total de 33 feridos nas quatro regiões, informou o Ministério do Interior ucraniano. Segundo a Força Aérea do país, os mísseis visavam infraestruturas críticas, indústrias civis e alvos militares.

A Rússia intensificou seus ataques aéreos contra a Ucrânia no período do Natal e Ano Novo. Em 29 de dezembro, lançou mais de 150 mísseis e drones contra o território ucraniano, batendo o recorde de número de projéteis utilizados em uma única onda de ataques aéreos desde o início da guerra. Como resultado, mais de 50 civis morreram em toda a Ucrânia. (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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