Pelo menos 13 civis morreram neste sábado (10) em várias regiões da Síria pelos disparos das forças de segurança em postos de controle e durante um funeral, entre outras operações de repressão, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A organização opositora informou em comunicado sobre a morte de quatro pessoas na cidade de Maaret al Neeman, em Idlib, quatro na província central de Homs, três em Hersata, nos arredores de Damasco, e dois em Deraa.
As vítimas de Maaret al Neeman, reduto de um grande número de militares desertores, foram registradas quando as forças leais ao regime de Bashar al Assad atiraram contra os presentes no funeral de uma criança morta na sexta-feira.
Enquanto isso, na cidade de Homs - um dos principais focos da oposição -, os disparos das forças de segurança em vários postos de controle deixaram dois mortos no bairro de Bayada e um no de Khalidiya.
Além disso, um quarto civil morreu na cidade de Teldu, na província de Homs, alvo de forte repressão há semanas, devido aos ferimentos de bala que sofreu há cinco dias.
O Observatório denunciou também a morte de três homens com idades entre 28 e 38 anos em Hersata, leste da capital, que morreram após serem torturados pela Polícia durante o período presos.
Já na província de Deraa, duas pessoas foram mortas por disparos procedentes de postos de segurança em duas localidades diferentes.
A violência deste sábado ocorre um dia após as operações das forças leais a Assad causarem mais de 40 mortes em diversas regiões do país.
Segundo a última apuração do Observatório, 41 pessoas morreram neste sábado, entre elas sete crianças e uma mulher, devido à repressão das manifestações convocadas contra o presidente sírio.
Já os opositores Comitês de Coordenação Local elevaram este número para 46 e indicaram que, entre as vítimas, há oito soldados desertores.
Nenhuma destas informações pôde ser checada de forma independente ou confirmada pelas autoridades, que impuseram restringem o trabalho de jornalistas e de observadores internacionais.
Desde meados de março, quando começaram os protestos populares contra do regime Assad, mais de 4 mil pessoas morreram por causa da repressão na Síria, segundo dados das ONU.
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