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Conflito

Novo dia de repressão mata 15 na Síria

Populares seguram retratos do presidente sírio Bashar al-Assad em manifestação a favor do governo. Por outro lado, confrontos deixaram mais mortos no país | Louai Beshara/AFP
Populares seguram retratos do presidente sírio Bashar al-Assad em manifestação a favor do governo. Por outro lado, confrontos deixaram mais mortos no país (Foto: Louai Beshara/AFP)

Pelo menos 15 pessoas morreram neste domingo, a maioria na província de Homs, vítimas da repressão das forças leais ao regime de Bashar al-Assad na Síria, informam os grupos de oposição no país.

Os Comitês de Coordenação Local registraram 12 mortes em Homs, um dos principais redutos da oposição síria, mas a Comissão Geral da Revolução Síria contabiliza sete mortes.

As duas organizações indicaram que houve vítimas na província de Idlib e nos arredores de Damasco. A Comissão acrescentou duas mortes na província de Deraa.

Na noite da última sexta-feira, Homs foi palco de um bombardeio das forças do regime, que, segundo a oposição, cometeram o maior massacre desde o início dos protestos contra o regime - em março do ano passado. O número de mortos no incidente de sexta varia entre 147 e 260, segundo diferentes grupos de oposição.

O Conselho de Segurança da ONU discutiu neste sábado um projeto de resolução que condenaria o regime sírio pela repressão, mas as delegações de Rússia e China - tradicionais aliadas de Damasco - usaram seu poder de veto no órgão para rejeitar o texto. Todos os outros 13 países-membros do Conselho apoiaram o projeto.

O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal organização opositora do país, qualificou esse veto como uma "licença do regime de Damasco para matar".

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