O governo iraquiano assinou as sentenças de morte de três homens condenados por homicídio, reinaugurando a era de penas capitais no país, que não aconteciam desde a queda de Saddam Hussein. Os condenados serão enforcados.
O presidente Jalal Talabani, que é contra a pena de morte, não assinou o documento. Seu vice assinou em seu nome. "Autorizei Adel Abdel Mehdi a ratificar a sentença de morte contra três condenados", disse uma declaração divulgada pelo gabinete de Talabani nesta quarta-feira, referindo-se a um dos dois vice-presidentes.
Uma cópia da ordem de execução estava anexada à declaração. A lei iraquiana exige que o gabinete, o presidente e dois vice-presidentes aprovem a execução de uma sentença de morte. O gabinete deu seu consentimento no dia 14 de agosto.
A declaração de quarta-feira diz que os homens, cujos nomes não foram revelados, foram considerados culpados por um tribunal criminal na província de Wasit, no Sudeste do Iraque, dos crimes de homicídio, seqüestro e estupro. Uma instância mais alta manteve a decisão.
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