Grupo conta com parlamentares democratas e republicanos.| Foto: EFE/MOFA Taiwan
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Menos de duas semanas depois da visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, Taiwan recebeu neste domingo (13) uma comitiva com cinco parlamentares norte-americanos. O grupo com representantes democratas e republicanos, comandado pelo senador Ed Markey, foi recebido por funcionários do governo da ilha, reconhecida pela China como parte de seu território.

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O grupo de parlamentares tem um encontro marcado com Tsai Ing-wen, presidente taiwanesa. Na agenda também constam reuniões com comissões parlamentares de defesa e relações internacionais da ilha. Em nota, a chancelaria de Taiwan disse “enquanto a China continua a escalar as tensões regionais”, a visita de mais uma “delegação imponente do Congresso dos EUA demonstra amizade sem medo das ameaças e intimidações chinesas e destaca o forte apoio americano a Taiwan”.

Ainda não houve uma manifestação formal de Pequim sobre a nova viagem de políticos americanos a Taiwan. Mas um artigo publicado no jornal estatal Global Times neste domingo, assinado pelo colunista Hu Xijin, avalia que “à medida que os legisladores dos EUA fazem visitas mais provocativas, a determinação da China em resolver a questão de Taiwan mais cedo ou mais tarde também aumenta”.

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“Na minha opinião, a China deve ditar o ritmo nesse jogo com os EUA. A China continental lançou recentemente exercícios militares em larga escala cercando a ilha de Taiwan para demonstrar nossa forte vontade de se opor à independência de Taiwan e promover a reunificação, estabelecendo um precedente histórico de bloqueio à ilha e simulando a cooperação tática de combate para libertar Taiwan. No geral, o que os EUA buscam não é algo real, ao passo em que o continente está se movendo passo a passo para consolidar a soberania sobre Taiwan”, afirma o colunista.

Os exercícios militares citados são sinais do acirramento entre chineses e americanos. A situação piorou após a visita de Pelosi, vista por Pequim como uma provocação. Aviões e navios de guerra foram enviados pelo governo central da China e ficaram no entorno de Taiwan por vários dias. Foram as maiores manobras feitas pelo exército chinês na região.