Seul O próximo ministro das Relações Exteriores da Coréia do Sul, Song Min-Soon, já disse, no mês passado, que considera os Estados Unidos a nação mais belicista da história. Agora ela anda afirmando que Seul deve agir mais livremente, sem depender tanto da influência norte-americana. Song vai substituir Ban Ki-Moon, que a partir de janeiro assume a secretaria-geral da ONU.
Song considera que a Coréia do Sul e os Estados Unidos têm diferenças fundamentais em suas prioridades na política externa, com Seul buscando manter a estabilidade na Península Coreana enquanto Washington tenta evitar a proliferação nuclear.
A posição do futuro ministro se harmoniza bem com a do presidente Roh Moo-Hyun, que foi eleito prometendo não se curvar aos EUA. Roh tem dito que a Coréia do Sul tem de ser dona de seu próprio destino.
A divergência de opinião entre asiáticos e norte-americanos tende a tornar mais tensa a aliança dos dois países, que agora precisam trabalhar juntos para desarmar a crise criada pelas ambições nucleares da Coréia do Norte.