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O novo Parlamento sírio começou nesta sexta-feira suas sessões com uma maioria do partido Baath, do presidente Bashar al Assad, após as eleições legislativas do dia 7 de maio.

A sessão, transmitida pela televisão oficial, foi presidida pelo deputado de maior idade da câmara, Abdul Aziz Turad al Mulhem, e foi inaugurada com o hino nacional.

Após jurar "proteger os interesses e a democracia do povo", os deputados elegeram o presidente do Parlamento em uma votação na qual venceu o advogado Mohammed Jihad al Laham, membro do Baath.

Nascido em Damasco em 1954, Al Laham obteve a maioria dos votos, 225, frente aos oito que conseguiu seu rival, o independente Majid Dandan, um advogado de Aleppo, a segunda maior cidade do país.

Além disso, houve 15 votos em branco e dois nulos.

A votação do presidente do Parlamento não esteve isenta de polêmica, já que alguns deputados se queixaram do "mecanismo" para elegê-lo e exigiram dispor de mais dados sobre os aspirantes ao cargo e seu programa de trabalho.

Este Parlamento, com 250 assentos e um mandato de quatro anos, foi eleito no último dia 7 de maio nas primeiras eleições pluripartidárias na Síria desde 1963.

Uma de suas primeiras tarefas será designar um novo primeiro-ministro já que, segundo a Constituição, o governo atual deve renunciar desde o mesmo momento em que o Parlamento é inaugurado.

O Baath e os partidos que integram a Frente Progressista Nacional contam com 189 cadeiras das 250, similar à cota da qual dispunham anteriormente. Os pleitos parlamentares foram boicotados pela maioria da oposição.

Vários partidos de nova criação concorreram ao pleito, mas alguns se retiraram durante a corrida eleitoral ao considerar que não podiam competir com a supremacia do Baath, que conta com 2,8 milhões de filiados, além do controle das instituições e fundos públicos.

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