Jon Kent, Superman da Terra e filho de Clark Kent com Lois Lane, terá um relacionamento com um jornalista na próxima edição da história em quadrinhos| Foto: Reprodução / DC Comics
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Em uma próxima edição da clássica história em quadrinhos, será revelado que o novo Superman é bissexual, após ele se apaixonar por um repórter, anunciou a DC Comics na segunda-feira.

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Na série "Superman: Son of Kal-El", o novo Super Homem é Jon Kent, filho de Clark Kent, o herói original, com Lois Lane.

Na próxima edição da série, Jon terá um relacionamento romântico com o jornalista Jay Nakamura. De acordo com a DC Comics, os dois começaram a ser amigos quando Jon tentava manter uma identidade secreta como estudante. Agora, na edição de número cinco, os dois se beijarão, depois que o Homem de Aço fica esgotado fisicamente e mentalmente ao tentar salvar todas as pessoas que precisam de ajuda, e Jay está lá para cuidar dele.

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"Eu sempre disse que todos precisam de heróis e todos merecem se ver em seus heróis e estou muito grato que a DC e a Warner Bros. compartilham essa ideia", disse o escritor Tom Taylor. "Hoje, mais pessoas podem se ver no super-herói mais poderoso dos quadrinhos", afirmou Taylor, segundo comunicado publicado no site da DC.

Em entrevista à Reuters, o escritor afirmou que a revelação sobre a sexualidade do herói "não é um truque".

"Quando me ofereceram esse trabalho, eu pensei, 'bem, se vamos ter um novo Superman para o Universo DC, parece uma oportunidade perdida ter outro salvador branco heterossexual", disse o autor.

O ator americano Dean Cain, que interpretou o personagem original na série para a televisão "Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman", comentou sobre a revelação em entrevista à rede Fox News na terça-feira, dizendo que, para ele, o anúncio não é especialmente revolucionário.

"É difícil para mim acompanhar todos os diferentes Super Homens e os diferentes mundos e aventuras que ele vive nos quadrinhos", explicou o ator. "Eles disseram que essa é uma nova direção ousada. Eu digo que eles estão embarcando na onda", acrescentou Cain.

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Para Cain, a revelação teria sido mais ousada se fosse feita vinte anos atrás. "Seria corajoso se ele estivesse lutando pelos direitos das pessoas gays no Irã, onde te jogam de um prédio pela ofensa de ser gay", opinou Cain.