O número oficial de mortos no terremoto que atingiu o Nepal neste sábado (26) superou 2.500 e pode continuar aumentando, já que equipes de busca e resgate ainda trabalham em áreas remotas próximas do epicentro.
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Saiba como ajudar as vítimas do terremoto no Nepal
Organizações de ajuda humanitária estão recebendo doações pela internet
Leia a matéria completaAutoridades do Nepal afirmaram neste domingo que pelo menos 2.430 pessoas foram mortas no país. Esse número não considera as 18 pessoas que morreram na avalanche que ocorreu no Monte Everest, segundo a Associação de Montanhismo do Nepal. Mais 61 pessoas morreram em virtude dos tremores na Índia, e há mortes registradas também em outros países vizinhos.
Os trabalhos de busca e resgate ainda estão longe de encerrados, e por isso ainda não está claro qual o número total de mortes. O epicentro do terremoto de magnitude 7,8, que atingiu o Nepal ontem, foi cerca de 80 quilômetros a noroeste de Katmandu, de acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), e afetou, além da capital Katmandu, pequenas vilas próximas. O terremoto foi o maior a atingir a nação asiática em mais de 80 anos. Na capital do país, milhares de pessoas passaram a noite em áreas abertas, com medo de novos terremotos. Mais cedo, no domingo, foi registrado um forte tremor secundário de magnitude 6,7.
Há 79 brasileiros no Nepal; Itamaraty já conseguiu contato com 54 deles
O Itamaraty informou que há registro de 79 brasileiros no Nepal. Desses, 54 já foram localizados e estão bem. Por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas do terremoto que atingiu o país neste sábado
Leia a matéria completaNovo tremor
Um forte tremor secundário de magnitude 6,7 atingiu a área de Katmandu, no Nepal, na madrugada deste domingo, enquanto aviões carregados de suprimentos, médicos e equipes de ajuda de outros países chegavam à região. Ontem, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o país e estima-se que o número de mortes chegue a 1.900.
“Os tremores secundários continuam, então as pessoas não sabem o que esperar”, afirmou Sanjay Karki, chefe da agência de ajuda humanitária Mercy Corps no Nepal. “Todas as áreas abertas de Katmandu estão cheias de pessoas que estão acampando”, contou.
Na capital do país, milhares de pessoas foram passar a noite no Tudikhel, um vasto campo aberto perto da cidade velha, onde edifícios históricos estão em ruínas. Os desalojados dormiam em folhas de plástico ou caixas de papelão, abraçados em cobertores.
O epicentro do terremoto de magnitude 7,8, de ontem, foi cerca de 80 quilômetros a noroeste de Katmandu, de acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), e afetaram, além da capital do país, pequenas vilas próximas. O terremoto foi o maior a atingir a nação asiática em mais de 80 anos.
Vários edifícios desabaram no centro da capital, incluindo templos e minaretes. Entre eles, estava a torre de nove andares conhecida como Dharahara Tower, um dos marcos de Katmandu, construída pelos governantes reais do Nepal e reconhecida pela Unesco como patrimônio histórico. O terremoto foi tão forte que pôde ser sentido em partes da Índia, Bangladesh, Paquistão e na região do Tibete, na China.
Os tremores também desencadearam uma avalanche no Monte Everest, que atingiu acampamento na base da montanha. Pelo menos 17 pessoas morreram e 61 ficaram feridas como resultado dos deslizamentos.
Entretanto, agentes afirmam que a situação pode ser ainda pior no epicentro do terremoto, fora da capital, no distrito de Gorkha. As estradas para a região foram bloqueadas pelos deslizamentos, dificultando o trabalho de equipes de resgate, que estão caminhando pela montanha para chegar às vilas mais remotas.