265 réplicas aconteceram entre o terremoto de terça-feira até o meio-dia de ontem, segundo o Centro Sismológico da Universidad do Chile. Dessas, 29 foram perceptíveis.
Um terremoto de 7,6 graus de magnitude atingiu ontem o extremo norte do Chile um dia após outro tremor, de 8,2, ter abalado a mesma região.
O abalo, que gerou novo alerta de tsunami por duas horas, fez mais de 270 mil pessoas deixarem suas casas. No terremoto da véspera, 1 milhão foi retirado de casa, e seis pessoas morreram.
O Chile teve em dois dias 265 réplicas do abalo, e 29 delas foram percebidas pela população do norte do país. Segundo o Centro de Sismologia Nacional, até o fim da tarde de ontem um tremor era registrado a cada seis minutos.
"É difícil determinar até quando continuarão as réplicas. Podem continuar nos próximos dias ou até nos próximos meses", disse Miguel Angel Mettifogo, um dos diretores do centro de alerta preventivo do Escritório Nacional de Emergência.
A presidente Michelle Bachelet afirmou que no momento o governo está trabalhando para que a população tenha água, comida e abrigo.
Ontem, após relatos de aumentos de preços por comerciantes das zonas afetadas pelo tremor, o ministro Luís Céspedes (Economia, Fomento e Turismo) pediu que a população denuncie os abusos.
"Estamos num momento complicado, mas as pessoas têm direito a comprar os produtos com os preços que correspondam."
Por causa do terremoto de 8,2 na escala Richter que atingiu a costa chilena na noite de terça-feira, até o Japão lançou um alerta de tsunami, na quarta-feira, suspendido horas depois.