Um novo vídeo divulgado neste domingo pelo Estado Islâmico mostra a suposta decapitação do refém americano Peter Kassig. Kassig, um trabalhador humanitário que havia sido capturado em outubro de 2013 na Síria, Kassig é o quinto refém dos EUA e do Reino Unido morto a sangue frio no país, como parte de uma iniciativa de propaganda do grupo extremista.
No vídeo de quase 16 minutos, um jihadista vestido de preto aparece com o rosto coberto ao lado de uma cabeça decepada, que ele afirma ser do trabalhador humanitário americano. O filme também mostrou o que parecia ser a decapitação em massa de vários soldados sírios capturados.
Kassig, de 26 anos, foi capturado no ano passado na Síria. No país, ele ajudava a fornecer ajuda médica para os sírios. Seus amigos dizem que ele se converteu ao islã no cativeiro e mudou seu nome para Abdul-Rahman.
Ele serviu no Iraque, em 2007, antes de se tornar um técnico médico. Em maio de 2012, o americano viajou para Beirute, no Líbano, onde trabalhou em hospitais, e depois seguiu para campos de refugiados, oferecendo seus serviços como médico. Kassig ainda fundou sua própria organização de ajuda, SERA (Resposta Especial de Emergência e Assistência), uma instituição destinada a prestar socorro aos refugiados sírios.
Seus pais, Ed e Paula Kassig, de Indiana, gravaram uma mensagem em vídeo pedindo a libertação de Peter, em maio deste ano. Não foi imediatamente possível confirmar que Kassig era o refém que aparecia morto no vídeo.
Desde agosto, o grupo extremista reivindica a decapitação de quatro reféns ocidentais.