Bagdá (Folhapress) Um dia depois de uma série de atentados deixar mais de 150 mortos em Bagdá, o Iraque voltou a ser palco de ataques terroristas coordenados, que desta vez deixaram um saldo de 31 mortos.
Pouco antes do meio-dia, dois carros-bomba foram detonados num intervalo de um minuto e a uma distância de menos de um quilômetro no bairro bagdali de Dora. Sete policiais morreram. Pouco mais cedo, 16 policiais e 5 civis haviam sido mortos em um ataque semelhante no mesmo bairro, na região sul da capital.
Acompanhada de militares americanos, a polícia iraquiana fez rondas pela região orientando os moradores a não saírem de casa porque outros cinco veículos estariam prestes a explodir.
Além dos ataques em Dora, três civis iraquianos foram mortos e 13 foram feridos quando uma bomba explodiu perto de um ônibus do Ministério da Indústria na zona leste da cidade.
Como na véspera, quando uma série de carros-bomba e ataques a tiros deixaram 155 mortos, a organização terrorista Al Qaeda reivindicou a autoria dos atentados. Militares dos EUA disseram que o aumento da violência era esperado por conta do referendo sobre a nova Constituição do país, marcado para 15 de outubro. A onda de ataques acontece no momento em que o presidente, Jalal Talabani, e o premier, Ibrahim al Jaafari, estão nos EUA para a assembléia das Nações Unidas.
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