O desprendimento nas últimas horas de pequenos fragmentos do Coliseu de Roma despertou a preocupação dos especialistas por causa do delicado estado do monumento mais simbólico e visitado da capital italiana.
"É indispensável e urgente intervir para impedir que o Coliseu se transforme em uma grande lixeira", disse nesta terça-feira (27) à imprensa italiana Giovanni Puglisi, presidente da comissão italiana da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
À queda de dois fragmentos da estrutura nos últimos três dias, uniu-se hoje a notícia divulgada pela imprensa italiana sobre outro desprendimento, agora de um fragmento de um dos arcos.
Fontes do serviço de conservação do Coliseu desmentiram a Agência Efe que tivesse ocorrido novos desprendimentos, eles minimizaram o episódio, dizendo que se tratava de "migalhas" de um dos desprendimentos do meio-dia de 25 de dezembro, quando uma pomba pousou em uma estrutura, despencando da altura de dez metros sem causar feridos.
O corpo de bombeiros foi no domingo à região afetada para fazer o isolamento, já que a essa hora as imediações do Coliseu costumam estar lotadas de turistas.
Pouco depois do incidente, um turista estava apoiado em um dos terraços do monumento, que veio abaixo, obrigando o fechamento ao público temporariamente de uma parte de seu circuito de visitas.
O Coliseu é o monumento romano mais visitado da capital do país. Sua situação é delicada há muito tempo, com total de 3 mil fissuras catalogadas pelos especialistas.
Em março de 2012 está previsto o início dos trabalhos de restauração do monumento, que devem durar entre 24 e 36 meses.
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