O número de atentados terroristas triplicou nos últimos cinco anos, mas, ao contrário da sensação generalizada, só uma minoria foi motivada pelo fanatismo religioso, e o principal foco também não é o Oriente Médio, e sim outras regiões da Ásia, onde o número de conflitos é três vezes maior, segundo um relatório publicado nesta terça-feira pela Fundação Bertelsmann. O estudo ressalta que 80% dos atentados ocorrem basicamente no conflito da Rússia com a Chechênia, na disputa Índia-Cachemira-Paquistão, nas Filipinas, na Indonésia, no Iraque e na Colômbia.
Há cinco anos, aviões seqüestrados por integrantes da Al-Qaeda foram lançados contra o World Trade Center (WTC), em Nova York, e a sede do Pentágono, em Washington, matando milhares de pessoas. Desde então, o número de atentados terroristas aumentou de 700 a 2 mil ao ano. As vítimas nos ataques - entre mortos e feridos - chegaram a 13 mil, contra 4 mil em 2001.
Apenas 26% dos ataques podem ser atribuídos a grupos religiosos e, particularmente, a fundamentalistas islâmicos. A maioria (36%) é cometida por movimentos nacionalistas e separatistas, de acordo com a Bertelsmann.
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula