A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (5) um novo relatório sobre a expansão do vírus A (H1N1). Até as 6h GMT (3h de Brasília), eram 1.124 casos confirmados em 21 países e 26 mortes, sendo 25 no México e uma nos Estados Unidos. O último balanço, de 12 horas antes, indicava 1.085 casos.
Segundo a OMS, o México, com 590 casos, EUA, com 286, e Canadá, com 140, são os países com mais pessoas afetadas pelo vírus. O índice na Espanha também surpreende, com 54 infectados.
Os demais países com casos são: Áustria (1), China (1), Hong Kong (1), Costa Rica (1), Colômbia (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (8), Irlanda (1), Israel (4), Itália (2), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Coreia do Sul (1), Portugal (1), Suíça (1) e Reino Unido (18, sendo 2 na Escócia e 16 na Inglaterra).
Dirigindo-se à Assembleia Geral da ONU desde Genebra, a diretora da OMS, Margaret Chan, disse na segunda-feira que não há indicação de que o planeta esteja enfrentando uma situação semelhante à de 1918, quando uma pandemia de gripe matou milhões de pessoas pelo mundo.
Ela rejeitou a necessidade de elevar imediatamente o nível de alerta de pandemia da organização, que está no patamar 5 entre 6. "Não sabemos de quanto tempo dispomos antes de passar à fase 6, que indica que estamos em uma pandemia. Ainda não estamos lá", disse. A OMS mantém o alerta de que é prudente adiar viagens internacionais para as regiões com pessoas afetadas. Também é recomendado buscar ajuda médica em caso de suspeita de estar com gripe, além de lavar as mãos regularmente.
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