Turistas indianos protegem suas faces contra o vírus da gripe A H1N1 no aeroporto de Los Angeles| Foto: Mark Ralston / AFP Photo
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O número de casos da nova gripe A H1N1 pelo mundo chegou a 5.251, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (12) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de mortos chega a 61.

O México, país em que começou a epidemia, contabiliza 2.059 casos confirmados em laboratório, com 56 mortes. Os EUA registra 2.059 casos, com três mortes. No Canadá, há 330 casos, com uma morte. A Costa Rica tem oito casos, com uma morte.

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O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, confirmou nesta terça-feira (12) o primeiro caso da nova gripe no Sudeste Asiático , em um paciente que voltou de viagem a um país estrangeiro não revelado. O paciente já se recuperou e voltou para casa. O caso ainda não foi computado no balanço da OMS, que reúne dados fechados até as 6h GMT (3h de Brasília).

Em Cuba, o primeiro caso confirmado foi detectado em um estudante mexicano. Cuba suspendeu há quase duas semanas os voos vindos e destinados ao México.

O novo balanço da OMS, porém, ainda não inclui Cuba e Tailândia na lista de países que confirmaram casos da doença. Com estes dois últimos países, já são 32 países com a presença de pacientes com o vírus.

Os seguintes países também confirmaram casos, mas sem mortes: Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Brasil (8), China (1), Hong Kong (1), Colômbia (3), Dinamarca (1), El Salvador (4), França (13), Alemanha (12), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (4), Holanda (3), Nova Zelândia (7), Noruega (2), Panamá (16), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (95), Suécia (2), Suíça (1) e Reino Unido (55).

A maior parte dos doentes com a gripe H1N1 não precisa de terapia com antivirais para se recuperar, mas uma vacina para a nova cepa é necessária para o caso de ela se tornar resistente às drogas disponíveis, disse uma especialista da OMS nesta terça-feira (12).

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Nikki Shindo, médica no programa global de gripe da OMS, disse a jornalista que cerca de 10% das pessoas sabidamente infectadas com a doença no México e nos Estados Unidos precisaram de internação - muito mais do que o que ocorre com a gripe convencional.

"Eu acho que isso certamente induz ao desenvolvimento e à distribuição de uma vacina contra a influenza", disse.

"Nós também estamos enfrentando o risco de ter viroses resistentes", afirmou, destacando que medicamentos antivirais como o Tamiflu e o Relenza têm eficiência variável contra os vírus, uma vez que eles sofrem mutações.

"Posto que nós teremos um inverno nos países sul-americanos e também em outras partes do hemisfério sul, haverá o risco de acontecer viroses que serão altamente resistentes aos antivirais", afirmou.