Trabalhadores de resgate na área onde o navio naufragou.| Foto: Wu Hong / EFE

O número de mortos no naufrágio no Rio Yang Tsé, na China, na segunda-feira, subiu para 29 ontem, enquanto continuam os trabalhos de resgate. O navio de cruzeiro “Estrela do Oriente” tinha 458 pessoas a bordo. Até agora, só 15 pessoas foram resgatadas com vida.

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Segundo a emissora estatal CFTV, os corpos das vítimas foram levados pela correnteza, o que fez as equipes ampliarem a área de busca para um total de 220 km.

O vice-ministro de Transporte, He Jianzhong, insistiu que o objetivo das autoridades ainda é salvar vidas, mesmo prestes a completar 48 horas desde o naufrágio, na segunda-feira à noite. “Estamos encontrando dificuldades”, reconheceu ele.

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A chuva e a correnteza do Yang Tsé, o maior rio da China, atrapalham. Uma equipe de cinco embarcações de resgate analisa se o mais indicado é tentar desvirar o navio, que tombou no naufrágio; arrastá-lo até a margem; ou começar a perfurar a quilha. O último grande acidente do tipo na Ásia foi o naufrágio de uma balsa na Coreia do Sul, no ano passado, quando 304 pessoas morreram.

Familiares

Dezenas de pessoas romperam ontem um cordão de isolamento da polícia, perto do local onde o “Estrela do Oriente” naufragou, para exigir notícias de seus parentes desaparecidos.

Frustrados com o nível das informações fornecidas pelas autoridades locais, cerca de 80 familiares alugaram um ônibus para ir da cidade de Nanjing ao condado de Jianli, na província de Hubei, uma viagem de oito horas. “Isso não vai ajudar muito, só estamos fazendo isso para o governo ver”, disse Wang Feng, que organizou a viagem.

Mais tarde, os manifestantes romperam um cordão de isolamento formado por 25 policiais paramilitares que tentavam impedi-los de atravessar um bloqueio rodoviário. Um grupo pediu ao governo que divulgasse os nomes dos sobreviventes e dos mortos, mas não houve resposta oficial.

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