O número de crianças menores de idade desacompanhadas que entraram clandestinamente nos EUA entre outubro e julho chegou a 57 mil, informou nesta quarta-feira (9) o Departamento de Segurança Interna do país.

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Até então autoridades mencionavam o número em 52 mil.

A chegada de menores desacompanhados já foi definida pelo presidente Barack Obama como uma "crise humanitária". Ele pediu US$ 3,7 bilhões ao Congresso para lidar com o problema.

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O tema trouxe de volta para o centro do debate americano as fracassadas tentativas de reforma das leis de imigração do país. Nesta quarta-feira, Obama voltou a acusar os republicanos da Câmara dos Deputados de travarem a discussão apesar de haver uma coalizão "sem precedentes" em apoio à reforma.

"Há uma coalizão para a reforma da imigração sem precedentes e esses caras ( os congressistas) não conseguem unir seus projetos", disse Obama.

A declaração foi feita no Texas durante uma viagem destinada, entre outros temas, a arrecadar verbas para o Partido Democrata. O estado é um dos principais locais de entrada e deportação das crianças ilegais.

Lideranças republicanas, por sua vez, criticaram o presidente por não ir até a fronteira, onde estão os centros de triagem dos menores desacompanhados. Os métodos de deportação também estão em debate, com os republicanos pressionando por mais celeridade no retorno das crianças, a maioria delas da América Central.

Um consenso entre os dois partidos é a necessidade de fechar a fronteira à imigração clandestina.

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