A violência matou 1.737 pessoas, na maioria civis, no Iraque em julho, quando insurgentes sunitas se apoderaram de grandes porções de território no norte do país, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas divulgados nesta sexta-feira (1º).

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Foi uma queda acentuada em relação a junho, quando cerca de 2.400 iraquianos foram mortos.

O grupo rebelde Estado Islâmico ocupou amplas áreas no norte do Iraque, quase sem oposição por parte do Exército iraquiano, e ameaçou seguir em direção a Bagdá, mas sua ofensiva parou logo ao norte da capital.

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A campanha dos insurgentes tem instigado as tensões religiosas e ameaça a sobrevivência do Iraque como um Estado unificado. A situação lembra o pior momento da luta sectária no país, na década passada, e representa o maior perigo para a estabilidade do Iraque, que é membro da Opep, desde a queda de Saddam Hussein, em 2003.