O número de mortes superou o de nascimentos na Itália em 2010, segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística (Istat pela sigla em italiano). Trata-se do quarto ano consecutivo no qual mais pessoas morrem do que nascem no país. "A diferença entre nascimentos e mortes está crescendo", disse o demógrafo do Istat, Marco Marsili. Ele disse que no longo prazo essa tendência pode levar a uma diminuição da população.

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O número de nascimentos caiu 12 mil, para 557 mil no ano passado o segundo ano no qual o número de nascimentos caiu após vários anos de elevações modestas. Enquanto isso, 587 mil pessoas morreram. Apesar isso, a população italiana subiu em 60,6 milhões de pessoas, aumento de 0,4%, por causa da imigração.

O Istat atribui a queda dos nascimentos à decrescente fertilidade das mulheres nascidas na década de 1970, que estão saindo da idade reprodutiva, bem como a fatores socioeconômicos. A agência lembrou que a taxa de fertilidade das mulheres italianas caiu de 1,33 filho em 2009 para 1,29 no ano passado.

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A taxa geral de fertilidade na Itália, levando-se em consideração os habitantes estrangeiros, foi de 1,4. A baixa taxa de natalidade na Itália e na maioria do mundo ocidental é vista como uma questão social. Há anos a taxa natalidade no país é suplementada pela presença de estrangeiros, responsáveis por 6 5% dos nascimentos uma década atrás, porcentual que subiu para 19% em 2010.