O número de mortos em confrontos envolvendo o exército da República Democrática do Congo (RDC) e um suposto grupo terrorista em Kinshasa, Lubumbashi e Kindu, chegou a 103, informou nesta terça-feira o porta-voz do governo do país, Lambert Mende.
Entre as vítimas estão oito soldados das forças de segurança congolesas, que combatiam os acusados de realizarem atentados em pontos estratégicos das maiores cidades do país.
Os ataques foram reivindicados pelo "profeta" Joseph Mukungubila Mutombo, líder religioso que concorreu às eleições presidenciais em 2006. Agora, o acusado está sendo procurado pelo exército do Congo.
Na capital, os supostos terroristas atacaram de forma simultânea as sedes da televisão pública, do Estado-Maior e o aeroporto internacional. Segundo fontes militares, nestes três locais, 34 terroristas foram mortos, contra nenhuma vítima civil. Nove jornalistas ficaram feridos, um deles com gravidade.
Hoje, segundo a rádio "Okapi", a situação na capital e em Lubumbashi é de "calma tensa", embora as tropas da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Congo, estejam em situação de alerta.