O número de vítimas fatais da avalanche que atingiu um grupo de alpinistas na montanha K2, a segunda mais alta do mundo, no Paquistão, aumentou para 12, segundo informou o alpinista austríaco Christian Stangl ao "Marca". Nesta segunda-feira, as equipes de resgate paquistanesas conseguiram retirar de helicóptero um alpinista holandês, mas ainda tentam salvar outros sobreviventes.
De acordo com o exército paquistanês, nas próximas horas acontecerá o resgate no campo base avançado, a 7,2 mil metros de altitude, do alpinista italiano Marco, que sofre de congelamento grave, e também de outro compatriota, Roberto, que "não sofre de maiores complicações".
O acidente aconteceu na última sexta e foi causado pelo desprendimento de um bloco grande de gelo, que matou um expedicionário e arrastou uma corda fixa. Três sul-coreanos, dois nepaleses, dois paquistaneses, um sérvio, um irlandês, um norueguês e um francês morreram no acidente.
- A tragédia poderia ter sido evitada. Essas montanhas atraem muitas pessoas inexperientes e ingênuas - lamenta o alpinista sueco Fredrik Straeng, que participou das operações de resgate.
O K2, uma das montanhas mais perigosas do mundo, foi escalada pela primeira vez até o topo em julho de 1954, pelos alpinistas italianos Achille Compagnoni e Lino Lacedelli. A tragédia foi a maior no K2 desde 13 de agosto de 1995, quando seis pessoas morreram durante uma tempestade na montanha, cuja subida é considerada mais complicada do que a do monte Everest, o mais alto do mundo.
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