Aumentou para 112 o número de mortos pelas explosões que ocorreram na quarta-feira (12) em um terminal de contêineres com produtos inflamáveis na cidade portuária de Tianjin, no norte da China. Mais de 700 pessoas ficaram feridas e mais de 100 continuam desaparecidas. De acordo com autoridades locais, 85 dos desaparecidos são bombeiros – 72 trabalhavam no porto de Tianjin, que fica a 120 km a leste de Pequim, e os outros 13 eram de outros lugares.
O número de mortos inclui pelo menos 21 bombeiros, tornando o desastre o mais mortal para os bombeiros chineses em mais de seis décadas.
As equipes de resgate disseram no sábado (15) que não tinham acontecido mais mortes entre as 722 pessoas que continuam hospitalizadas (58 em estado crítico ou grave). Os números atuais de mortos se devem a novos corpos que foram encontrados nas últimas horas.
Parentes dos bombeiros desaparecidos e moradores que tiveram suas casas destruídas pelas explosões foram a entrevista coletiva do governo neste domingo (16) para exigir informações e prestação de contas.
Produtos químicos
Dois veículos de imprensa chineses, incluindo o estatal The Paper, informaram, pela primeira vez, que o depósito armazenava 700 toneladas de cianeto de sódio – 70 vezes mais do que deveria conter. A substância é um químico tóxico que pode formar um gás inflamável em contato com a água.
Autoridades também detectaram no ar o altamente tóxico cianeto de hidrogênio em níveis levemente acima do que é considerado seguro. No entanto, a contaminação, medida em dois locais, não foi mais detectada no sábado à noite e não deve impactar ninguém na área, disse o jornal.
A tragédia levantou questões sobre se químicos perigosos vinham sendo estocados muito perto de áreas residenciais e sobre se os bombeiros desencadearam as explosões possivelmente por não saber que no depósito havia substâncias que se tornam inflamáveis em contato com a água.
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