O número de mortos no acidente em uma mina de carvão na Sibéria ocorrido no final de semana chegou a 52 nesta terça-feira e dezenas de trabalhadores ainda estavam desaparecidos no labirinto de túneis sob ameaça de inundação, informaram autoridades.

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"Trinta e oito pessoas ainda estão desaparecidas", disse uma porta-voz do Ministério de Emergências. Indagada se havia esperança de encontrar sobreviventes, ela disse: "Trabalhos de resgate e recuperação continuam sem parar, 24 horas." Ela não deu maiores informações.

Enquanto a esperança se esvaía para os que estavam presos no subterrâneo depois do pior acidente mineiro na Rússia em três anos, o primeiro-ministro Vladimir Putin se encontrou com parentes das vítimas e sobreviventes feridos na região que vive do carvão.

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Putin então caminhou sobre o mina de Raspadskaya, onde equipes de emergência estavam usando máquinas pesadas e suas próprias mãos para cavar entre os escombros de um prédio destruído.

"Ordeno a investigação mais detalhada possível sobre as causas do acidente, a situação da mina e as ações das autoridades específicas," disse Putin severamente às autoridades, vestindo preto nos comentários que foram ao ar em rede televisiva.

Putin disse que lições devem ser aprendidas para criar "soluções sistemáticas para impedir novas tragédias" na perigosa indústria carvoeira da Rússia.

As ações da empresa responsável pela mina Raspadskaya, a maior produtora de carvão do país, caíram 15% no início do primeiro dia comercial após o desastre do final de semana.

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