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Número de mortos em protestos no Egito sobe para 34

Confronto entre manifestantes islamitas e as forças de segurança no Egito | REUTERS/Amr Abdallah
Confronto entre manifestantes islamitas e as forças de segurança no Egito (Foto: REUTERS/Amr Abdallah)

O número de mortos neste domingo (6) em confronto entre manifestantes islamitas e as forças de segurança no Egito subiu para 34, e ao menos 209 pessoas ficaram feridas nos distúrbios, informaram fontes oficiais.

O diretor do departamento de Emergências do Ministério da Saúde, Khaled al-Khatib, explicou à agência oficial "Mena" que 30 das mortes ocorreram na capital Cairo, a maioria nos bairros de Mohandisin, Dokki, Ramsés e no centro. Três mortes foram registradas em Beni Suef e uma na província de Minia.

A Aliança em Defesa da Legitimidade, que agrupa a Irmandade Muçulmana e seus aliados islamitas já fala em 35 mortes apenas no Cairo e outras seis que, segundo eles, ocorreram em Delga, na província de Minia.

Coincidindo com o 40º aniversário da guerra de 1973 contra Israel, os islamitas convocaram protestos em todo o país com o objetivo, na capital, de chegar à praça Tahrir, cercada por policiais e soldados das forças governamentais.

Ao mesmo tempo, aliados das Forças Armadas e favoráveis à derrubada do ex-presidente Mohamed Mursi chamaram seus seguidores a sair também hoje às ruas.

Milhares de pessoas se concentraram para demonstrar apoio à gestão do Exército na praça Tahrir, que foi sobrevoada por quatro helicópteros que levavam bandeiras do Egito e por caças da Força Aérea.

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