Pelo menos 77 morreram, 26 ficaram feridas e pelo menos uma continua desaparecida depois do acidente com um Boeing 727 da companhia Iran Air, no domingo, que caiu no noroeste do Irã com 105 pessoas a bordo, segundo um novo balanço divulgado pela televisão estatal, citando números da polícia, nesta segunda-feira (10).
Nesta segunda-feira, a agência de notícias Isna mencionou o mesmo balanço de vítimas, mas falou em dois desaparecidos.
"Devido às más condições meteorológicas, o comandante do avião não conseguiu aterrissar no aeroporto de Orumiyeh, quis voltar, mas por uma razão que ainda não sabemos, acabou caindo a cerca de cinco quilômetros do aeroporto", explicou Ahmed Majidi, chefe dos resgates.
A tempestade também prejudicou o trabalho de resgate, cobrindo a região com uma camada de 70 centímetros de neve.
O acidente ocorreu às 19h45 (14h15 de Brasília) na província do Azerbaijão Ocidental.
O último balanço do hospital, divulgado pela agência Fars, falava em 72 mortos e 33 feridos.
O avião vinha da capital, Teerã, que também foi atingida por fortes nevascas neste domingo. Ele decolou com mais de uma hora de atraso por conta da neve.
O Irã tem sido palco de vários acidentes aéreos nas últimas décadas. As sanções impostas pelos EUA ao país impedem a compra de novas aeronaves ou a reposição de peças, prejudicando a qualidade da frota.
O último grande acidente ocorreu em julho de 2009, quando um Tupolev da Caspian Airlines caiu, matando todos os 168 que estavam a bordo.
Em fevereiro de 2003, um Ilyushin-76 caiu no sudeste do país, matando 276 membros da Guarda Revolucionária e tripulantes.
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