O número de vítimas mortais na Arábia Saudita pelo novo coronavírus já chega a 15 pessoas, enquanto são nove os casos de doentes que estão na UTI, informou neste domingo o ministro saudita de Saúde, Abdullah Raiva.
Em entrevista coletiva, Raiva disse que se suspeita de que poderia haver outros três casos, mas que para a confirmação dos mesmo é necessário esperar os resultados das análises.
A Arábia Saudita, o país onde foi registrado o maior número de infecções e mortes pelo coronavírus, recorreu a especialistas internacionais e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para estudar os meios para prevenir a doença.
O ministro saudita de Saúde explicou que até agora não é conhecida a origem do vírus e como ele é transmitido e negou que seja necessário tomar precauções nos colégios, porque a maioria dos casos ocorreram com adultos.
Os primeiros sintomas são febre e tosse, que se agravam até causar uma pneumonia, segundo um comunicado de Saúde, que aponta que a maioria dos infectados sofrem de doenças crônicas que debilitam seu sistema imunológico e faz serem mais vulneráveis ao coronavírus. Em 23 de março, a Arábia Saudita confirmou à OMS a infecção de uma pessoa que tinha estado em contato com vários doentes e no início deste mês anunciou que cinco pessoas tinham falecido no país por causa do vírus.
Os coronavírus constituem uma família de vírus que podem causar doenças nos seres humanos que vão desde o resfriado comum até a síndrome respiratória aguda severa conhecido como Sars.
A OMS pede aos Estados-membros que mantenham a vigilância em torno dos casos de infecções respiratórias agudas e revisem com atenção qualquer padroeiro pouco comum nos pacientes.
Neste sentido, recomenda provas específicas do coronavírus em pacientes com pneumonias de origem não declaradas ou para pacientes com infecções agudas e complicadas que não respondem ao tratamento médico habitual, especialmente no caso de pessoas que residam ou tenham visitado a península Arábica e os países vizinhos.
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