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Soldado israelense reza antes de ir para o campo de batalha, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza | Menahem Kahana/AFP
Soldado israelense reza antes de ir para o campo de batalha, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza| Foto: Menahem Kahana/AFP

Europa freia acordo; La Paz corta relações

A União Europeia freou ontem seu plano de aumentar as relações econômicas e diplomáticas com Israel, em mais um sinal de rejeição internacional à ofensiva em Gaza.

O chefe da Comissão Europeia para Israel, Ramiro Cibrian-Uzal, disse que não era "apropriado’’ incrementar relações bilaterais num momento em que o país "usa seus meios militares de forma dramática em Gaza’’. Ele ressaltou que não se tratava de uma sanção e que Israel concordou com o freio nas relações.

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Exemplo do IRA é esperança para conflito no Oriente Médio

Um bom apostador sempre coloca seu dinheiro no pessimismo se o assunto for os conflitos do Oriente Médio. A situação, ao que tudo indica, só tende a piorar. Porém, todo este "glamour" que a atividade bélica nesta região atrai está baseado em uma crença falha. Acredita-se de maneira velada que a guerra entre israelenses e palestinos é algo exclusivo, como se fosse o único conflito na história mundial que não pode ser resolvido ou muito menos chegar a um fim.

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Conflito causa racha entre países árabes

Os ataques em Gaza acirram as profundas divergências geopolíticas no mundo árabe e sustentam a atual queda de braço diplomática entre os países coniventes com o objetivo israelense de enfraquecer o grupo islâmico Hamas e os partidários de uma ação diplomática mais firme contra Israel.

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Sderot - O número de mortos em 19 dias de ofensiva israelense contra o grupo fundamentalista Hamas na Faixa de Gaza passou ontem de mil, enquanto persistem as dificuldades para estabelecer um cessar-fogo. Hoje um emissário do governo israelense chega ao Cairo para discutir uma proposta egípcia que recebeu um dúbio aval do grupo extremista palestino.

Um grande número de tropas israelenses continua posicionado na fronteira com Gaza, à espera de uma ordem para ampliar a ofensiva caso a diplomacia fracasse. Embora esse compasso de espera detenha, por ora, uma ação terrestre mais profunda, os ataques continuam intensos em torno dos principais centros urbanos de Gaza.

Fontes médicas palestinas informaram ontem que o total de mortos chegou a 1.024, sendo 40% civis. Um terço dos civis mortos, de acordo com as mesmas fontes, é de crianças. O Exército israelense contabiliza 930 mortos, mas afirma que 75% deles são militantes do Hamas. Treze israelenses foram mortos desde o início da operação, entre eles três civis atingidos por foguetes.

Negociações

A ofensiva militar completa hoje 20 dias sob a expectativa de que a frente diplomática possa finalmente produzir uma trégua. Depois que a resolução de cessar-fogo aprovada pelo Conselho de Segurança foi ignorada tanto por Israel como pelo Hamas, as esperanças se voltaram para as negociações conduzidas pelo Cairo.

Nos dois últimos dias surgiram indícios de que o grupo teria superado suas divisões e estaria próximo de aceitar a proposta de cessar-fogo egípcia. Ontem, porém, um emissário do Hamas ao Cairo disse que o grupo ainda tem reservas e mantém suas exigências.

Hoje as condições do Hamas serão transmitidas pelos egípcios ao representante israelense, mas acredita-se que a distância ainda seja grande para um acordo. Enquanto os fundamentalistas exigem a retirada das tropas inimigas e a abertura das fronteiras para aceitar um cessar-fogo temporário, Israel quer "uma nova realidade de segurança’’.

Isso significa, sobretudo, um mecanismo de monitoramento da fronteira entre Egito e Gaza, que impeça a entrada de armas para os militantes. A ideia de uma trégua temporária também é inaceitável para Israel.

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