O número de mortos no Nepal pode chegar a 10 mil, informou nesta terça-feira (28) o primeiro-ministro Sushil Koirala, quatro dias após o país e região serem atingidos pelo terremoto mais mortífero em 81 anos. O abalo, segundo as Nações Unidas, afetou oito milhões de pessoas, isto é, mais de um quarto da população.
O desespero dos sobreviventes começa a se transformar em raiva devido à resposta lenta do governo à crise humanitária no país, com comida, água e outros itens essenciais cada vez mais escassos.
— O governo está fazendo todo o possível para salvar e socorrer — disse Koirala em entrevista à agência Reuters, acrescentando que o país está “em pé de guerra”. — É um desafio e uma hora muito difícil para o Nepal.
O congestionamento no único aeroporto na capital, Katmandu, prejudica a chegada de ajuda externa. O premier também admitiu que a falta de equipamentos e pessoal especializados significava que os “apelos para salvamentos vindos de todos os lugares” em muitos casos não poderiam ser atendidos.
Somente no Nepal, o número de mortos subiu para 4.352 na terça-feira, com mais de oito mil feridos, segundo a polícia, em meio a advertências de que a extensão da tragédia só será conhecida até que as equipes de resgate consigam acessar aldeias em regiões remotas.
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