O número de mortos após os dois ataques suicidas de domingo em Bagdá, um dos mais violentos do Iraque nos últimos anos, subiu para 155, com mais de 500 feridos, informou a polícia nesta segunda-feira.
Apesar de uma queda na violência geral no país, insurgentes, militantes e outros ainda realizam ataques suicidas com bombas e armas. Segundo observadores, esses ataques devem aumentar durante a preparação para as eleições nacionais de janeiro.
As explosões de domingo, próximas ao Ministério da Justiça e do prédio do governo regional de Bagdá, foi o mais sangrento na capital iraquiana desde meados de 2007.
Líderes mundiais condenaram o ataque e autoridades iraquianas acusaram a Al Qaeda e remanescentes do governo do antigo ditador Saddam Hussein. Políticos de oposição colocaram a culpa nas forças de segurança iraquianas.
O Iraque está tentando reconstruir sua economia e sociedade após décadas de repressão, guerras e ruína econômica. A violência é uma preocupação desde a invasão liderada pelos EUA em 2003 e o consequente conflito sectário.
Tropas norte-americanas estão deixando o país como parte de um acordo que prevê a retirada total até o fim de 2011, passando o controle das cidades para as forças iraquianas.