Atentado em Bagdá deixou o prédio do Ministério da Justiça parcialmente destruído| Foto: Saad Shalash/Reuters
Parentes de vítimas de atentados choram em Bagdá nesta segunda-feira (26/9)
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O número de mortos após os dois ataques suicidas de domingo em Bagdá, um dos mais violentos do Iraque nos últimos anos, subiu para 155, com mais de 500 feridos, informou a polícia nesta segunda-feira.

Apesar de uma queda na violência geral no país, insurgentes, militantes e outros ainda realizam ataques suicidas com bombas e armas. Segundo observadores, esses ataques devem aumentar durante a preparação para as eleições nacionais de janeiro.

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As explosões de domingo, próximas ao Ministério da Justiça e do prédio do governo regional de Bagdá, foi o mais sangrento na capital iraquiana desde meados de 2007.

Líderes mundiais condenaram o ataque e autoridades iraquianas acusaram a Al Qaeda e remanescentes do governo do antigo ditador Saddam Hussein. Políticos de oposição colocaram a culpa nas forças de segurança iraquianas.

O Iraque está tentando reconstruir sua economia e sociedade após décadas de repressão, guerras e ruína econômica. A violência é uma preocupação desde a invasão liderada pelos EUA em 2003 e o consequente conflito sectário.

Tropas norte-americanas estão deixando o país como parte de um acordo que prevê a retirada total até o fim de 2011, passando o controle das cidades para as forças iraquianas.