O número de mortos pelas explosões de bombas na capital financeira da Índia ocorridas nesta semana subiu para 19 depois que dois homens que haviam sido internados não resistiram aos ferimentos, segundo uma autoridade policial. A polícia indiana continua neste sábado (16) a buscar evidências nos locais das três explosões. Mais de 100 pessoas que foram feridas pelas bombas ainda estão hospitalizadas em Mumbai.

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Outra autoridade policial afirmou que equipes de investigadores foram enviadas para ao menos três cidades diferentes do país para averiguar a existência de grupos terroristas que possam ter ligações com as explosões. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques e os investigadores ainda não deram o nome de nenhum suspeito.

Segundo os investigadores, os ataques têm características da Mujahidine indiana, um grupo militante islâmico ligado ao paquistanês Lashkar-e-Taiba, que assumiu outros ataques anteriores em que foram usados explosivos similares. As explosões desta semana foram as mais mortais em Mumbai desde 2008.

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As gangues criminosas de Mumbai são chefiadas pelo homem mais procurado da Índia, Dawood Ibrahim, que supostamente foi o planejador dos ataques a bomba ocorridos na cidade em 1993, quando 257 pessoas morreram. Ibrahim fugiu de Mumbai e a polícia acredita que ele agora viva em Karachi, no Paquistão, o que é negado pelas autoridades paquistanesas. As informações são da Associated Press.