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Soldados comparecem ao funeral de soldado israelense morto durante combate com terroristas do Hamas na fronteira com a Faixa de Gaza, no kibutz de Kfar Menahem, sul de Israel
Soldados comparecem ao funeral de soldado israelense morto durante combate com terroristas do Hamas na fronteira com a Faixa de Gaza, no kibutz de Kfar Menahem, sul de Israel| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

O número de mortos em Israel desde o início dos ataques do Hamas no final de semana foi atualizado para mais de 800 vítimas, segundo dados do governo.

O Ministério da Saúde israelense afirmou que o total de feridos é de 2.506, incluindo 376 em estado grave, devido à agressão das milícias palestinas e ao lançamento de mais de 4.400 projéteis a partir do enclave, embora a maioria tenha sido interceptada.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou nesta segunda-feira (9) que ordenou o “cerco total” da Faixa de Gaza, deixando a região “sem fornecimento de eletricidade, alimentos e combustível”, como medida de retaliação no conflito.

O Exército confirmou recentemente que recuperou o controle de todas as áreas ocupadas há dois dias pelas milícias, mas alertou que ainda podem existir terroristas escondidos nelas, com os quais têm havido “intensas trocas de tiros”.

Em Gaza, pelo menos 2.751 ficaram feridas, de acordo com a última contagem do Ministério da Saúde do enclave, que desde ontem vem sofrendo intensos bombardeios na contraofensiva israelense.

O Hamas acusou nesta segunda-feira (9) Israel de ser responsável pela morte de pelo menos quatro reféns que estavam sob sua custódia, dentre as 100 pessoas que o grupo sequestrou no sábado (7), durante sua ação em território israelense, onde dispararam, massacraram e raptaram civis em 20 comunidades adjacentes à Faixa.

“Os bombardeios da ocupação durante a noite e hoje na Faixa de Gaza provocaram a morte de quatro prisioneiros inimigos e o martírio daqueles que os mantiveram cativos”, afirmou Ay Ubaida, porta-voz das Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas. (Com agência EFE)

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