O número de casos da gripe A H1N1 no Japão atingiu 135 nesta segunda-feira (18), segundo a agência Kyodo, citando o Ministério da Saúde e autoridades sanitárias locais.
A maioria dos casos é de contágio interno, ou seja, de pessoas que não viajaram recentemente à América do Norte, onde surgiu a epidemia. Foram registrados 39 novos infectados em Osaka e Hyogo, o que levou ao fechamento de quase todas as escolas nestas províncias.
O país registrou um aumento rápido no número de contaminados no fim de semana. Na sexta-feira, havia apenas 7 casos, 4 deles em pacientes que "importaram" a doença do Canadá.
O premiê Taro Aso pediu aos japoneses que mantenham a calma. O governo disse não ter planos de pedir à população que interrompa suas atividades cotidianas.
A idade dos contaminados varia entre 5 e 60. Muitos dos casos foram registrados entre estudantes que não viajaram para o exterior recentemente, segundo o Ministério da Saúde e autoridades sanitárias locais.
"Muitos infectados receberam tratamento apropriado na fase inicial da doença e se recuperaram", disse Aso.
Segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência da ONU que centraliza o combate à epidemia, o aumento do número de contágios domésticos, como o que ocorre no Japão, pode significar que a transmissão "em nível comunitário" já teria começado.
Isso poderia levar a OMS a aumentar o alerta pandêmico do atual nível 5 -de pandemia iminente- para o 6, que indicaria que a epidemia, iniciada no México, já tem alcance mundial.
A OMS disse no domingo que está observando a situação no Japão com cuidado, mas que não está claro ainda se o surto no país poderia aumentar o alerta pandêmico.
Os quatro casos "importados" do Canadá foram os primeiros registrados no Japão. Os afetados são cidadãos japoneses - um professor do ensino médio de cerca de 40 anos e três alunos de aproximadamente 16 anos - da província de Osaka e tinham voltado de uma viagem de estudos em Oakville, no Canadá.
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