Os militares dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira que o número de soldados do país no Iraque já está abaixo de 50 mil, o que era a meta para 31 de agosto, quando chega oficialmente ao fim a missão norte-americana de combate, após sete anos e meio de guerra.

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O Iraque vive um impasse político entre facções sunitas, xiitas e curdas, que tentam formar um governo de coalizão, quase seis meses depois das inconclusivas eleições parlamentares de março.

"Os níveis de força militar dos EUA no Iraque estão abaixo de 50 mil. As forças militares dos EUA farão a transição para a Operação Nova Alvorada a partir de 1o. de setembro de 2010", disseram os militares dos EUA em nota.

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"As forças dos EUA no Iraque vão continuar aconselhando, treinando e assistindo as Forças de Segurança Iraquianas (...) até o final da nossa missão, em dezembro de 2011."

Mais de 4.400 soldados dos EUA foram mortos desde a invasão norte-americana do Iraque, lançada em 2003 pelo então presidente George W. Bush para derrubar o regime de Saddam Hussein.

Até 106.071 civis iraquianos também morreram por causa da guerra e da violência entre a maioria xiita e a minoria sunita.

O presidente Barack Obama prometeu ao eleitorado dos EUA que reduziria as tropas para 50 mil em 31 de agosto, antes da retirada total até o final de 2011.

A maior parte das unidades militares dos EUA no Iraque já alterou seu foco para o treinamento e assistência às forças locais, depois que os soldados norte-americanos se retiraram das cidades iraquianas, em 30 de junho de 2009.

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Desde um acordo bilateral de segurança em janeiro de 2009, as forças dos EUA já não têm mais autoridade legal para realizar operações unilaterais. Desde essa época, os EUA começaram a reduzir seu contingente, que no auge chegou a 176 mil soldados.