| Foto: Spencer Platt/AFP

Uma nuvem interestelar pode ter levado à extinção dos dinossauros. A teoria é baseada em uma fina camada de um elemento extraterrestre no fundo do oceano, que, segundo novas teorias, seria o resultado de uma colisão da Terra com uma nuvem galáctica.

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A explicação mais popular para a extinção dos dinossauros seria o impacto de um asteroide, que teria provocado o surgimento de uma grande cratera na costa do México e a difusão pelo planeta de uma camada de 30 centímetros de espessura de irídio, um elemento químico raro na Terra.

No entanto, os astrônomos cogitam que o Sistema Solar pode ter se envolvido em uma nebulosa gigante de gás molecular e em uma poeira mais densa do que a encontrada no espaço típico interestelar. O nevoeiro galáctico resultante teria escurecido o céu e esfriado o solo, formando um inverno rigoroso. O fenômeno teria destruído a camada de ozônio e interrompeu a fotossíntese dos vegetais.

Agora, o cientista japonês Tokushiro Nimura, integrante de um grupo de estudos espaciais da cidade de Ibara, avalia que a colisão poderia ter encerrado a Era dos Dinossauros, que dominaram o planeta por 150 milhões de anos. Sua equipe encontrou, no Oceano Pacífico, um sedimento rico em irídio de cinco metros de espessura, uma dimensão muito maior do que a provocada por um fenômeno como um asteroide.

“A perturbação que causaria no clima global seria muito mais plausível do que a extinção em massa provocada por apenas um impacto (o asteroide)”, afirmou.

Para Nimura, sua teoria poderia ser corroborada através da pesquisa no fundo do oceano por elementos radioativos que possam ser repostos no espaço, como o urânio e o plutônio. A maior parte dos isótopos de urânio ainda não são encontrados no Sistema Solar, então seu registro na Terra com o irídio seria uma prova de que um fenômeno interestelar, como uma grande nebulosa, seria o verdadeiro culpado pela extinção dos dinossauros.

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