O principal aeroporto da Islândia está fechado hoje pela primeira vez desde que a erupção do vulcão Eyjafjallajokull passou a atrapalhar o espaço aéreo europeu. O Aeroporto Keflavik fica pouco mais de 100 quilômetros do vulcão, mas vinha escapando do problema durante o auge da crise. No entanto, a mudança na direção do vento levou a nuvem de cinzas vulcânicas rumo à capital islandesa, Reykjavik.
A erupção começou no dia 14, deixando milhões de passageiros impossibilitados de voar em muitos países. O problema causou as maiores interrupções no tráfego aéreo mundial desde a Segunda Guerra (1939-45). Todos os grandes aeroportos já reabriram e o número de voos voltou a seus níveis normais, incluindo na Alemanha, um dos últimos países a suspender as restrições.
Apesar do sol e do céu azul sobre Reykjavik, a autoridade aeroportuária Isavia insistiu que as restrições eram necessárias. "O vento mudou e trouxe cinzas a Reykjavik e ao Keflavik", disse uma porta-voz da autoridade. "O principal problema são as cinzas no ar. Você não as vê, mas elas estão no ar, na zona onde os aviões voam."
Segundo a funcionária, os sobrevoos pela área a uma altitude superior a 6 mil metros permanecem autorizados. Os voos previstos para o aeroporto seriam transferidos para outros, no leste e norte do país. Quatro pequenos terminais em partes remotas da Escócia permanecem fechados. "Ainda há uma nuvem de cinzas sobre o noroeste da Escócia", disse um porta-voz do Serviço Nacional de Tráfego Aéreo, que gerencia o espaço aéreo britânico.
Especialistas já disseram que o vulcão está perdendo força, mas é impossível prever exatamente quando acabará a erupção. "Na noite passada, parecia haver um aumento na cinza por um tempo, mas agora parece sair mais vapor, como ontem", disse uma porta-voz da defesa civil da Islândia.
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