NOVA YORK - A prefeitura de Nova York cancelou nesta segunda-feira o alerta máximo declarado no metrô depois que as pessoas detidas no Iraque sob a acusação de planejar os supostos atentados deram indícios de que a suspeita não tinha embasamento.
A suspensão foi anunciada após o dia citado em um alerta federal - domingo, 9 de outubro - ter transcorrido sem qualquer incidente.
- Já que o período de ameaça parece ter passado, acho que, no futuro imediato, vamos diminuir o nível de alerta - disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
As medidas de segurança suplementares incluíam um maior número de revistas e de policiais uniformizados e à paisana patrulhando o maior sistema de transporte público dos EUA.
Bloomberg, que deve obter um segundo mandato na eleição de 8 de novembro, mandou que policiais da força especial fossem mobilizados na quinta-feira, depois de autoridades federais terem avisado sobre a possibilidade de "terroristas" estarem planejando um ataque contra o metrô da cidade.
O mesmo boletim, divulgado pelo FBI e pelo Departamento de Segurança Interna, também afirmava que os especialistas tinham "dúvidas sobre a credibilidade da ameaça".
Agentes federais e locais disseram que o alerta baseava-se em informações de uma fonte confiável, cujo alerta levou a prisões de três suspeitos no Iraque.
Bloomberg, perguntado por repórters sobre se havia exagerado em sua reação, defendeu-se.
- Vamos levar a sério qualquer ameaça que tenha chance de se confirmar - disse.
O candidato do Partido Democrata à prefeitura de Nova York, Fernando Ferrer, pediu que o atual dirigente revelasse os motivos pelos quais havia decidido decretar o alerta.
O prefeito disse que a cidade continuava em alerta laranja - o segundo mais alto, um antes do alerta vermelho (máximo). Nova York esá sob esse alerta desde os ataques de 11 de setembro de 2001.
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