Uma análise de estudos realizados com mais 100 mil voluntários descobriu que níveis altos de consumo de chocolate estão associados a reduções significativas do risco de desenvolver certas doenças cardiovasculares.
Os sete estudos analisaram o consumo de diversos tipos de chocolates bombons, barras, bebidas, biscoitos, sobremesas e suplementos nutricionais.
Em diversas medições, o consumo de chocolate esteve associado a taxas baixas de derrame, doença arterial coronariana, pressão arterial e outras doenças cardiovasculares. Porém, não foram observados efeitos positivos no risco de insuficiência cardíaca ou diabete.
De um modo geral, o relatório mostrou que, para as pessoas do grupo que consumiram mais chocolate, houve uma redução de 37% do risco de desenvolver qualquer doença cardiovascular e 29% para o risco de derrame.
Apesar disso, Oscar H. Franco, principal autor do estudo e professor acadêmico de saúde pública da Universidade de Cambridge, advertiu que a descoberta não é uma autorização para satisfazer as vontades sem restrição e observou que nenhum dos estudos analisados envolveu testes aleatórios controlados.
Nasa adia lançamento de sondas robóticas para a Lua
O lançamento de duas sondas robóticas que irão mapear a gravidade lunar foi adiado de ontem para hoje devido a um problema técnico no foguete que faria o transporte. A decolagem do foguete não tripulado Delta 2 estava prevista inicialmente para quinta-feira, mas já havia sido remarcada por causa dos fortes ventos.
Ontem, os engenheiros da Nasa, a agência espacial dos EUA, pediram mais tempo para rever dados técnicos, uma vez que o tanque de combustível do foguete havia sido esvaziado depois do contratempo da véspera.
A partida foi remarcada para as 8h29 deste sábado (9h29 pelo horário de Brasília), na Base Aérea do Cabo Canaveral, vizinho ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
O Delta 2 leva consigo os dois satélites que compõem o Laboratório de Recuperação de Gravidade e Interior. Esses aparelhos farão leituras tão precisas da gravidade lunar que permitirão aos cientistas saber o que existe por baixo da crosta do satélite natural, e se o seu núcleo é sólido, líquido ou uma combinação de ambos.
Em conjunto com imagens de alta resolução e análises ainda em andamento de amostras de solo e rochas trazidas de lá pela missão Apollo (1969-1972), os mapas gravitacionais poderão esclarecer lacunas sobre a formação e evolução da Lua.