Pouco depois de anunciar uma paralisação por 48 horas de ataques aéreos no Líbano, a aviação militar de Israel voltou a disparar nesta segunda-feira contra alvos do Hezbollah. Segundo o Exército do Estado judeu, os disparos foram feitos para apoiar a ofensiva terrestre em Taibe, no Sul do Líbano.
Mesmo durante a "trégua aérea", as Forças de Israel se dizem abertas a efetuar ataques contra "ameaças iminentes" representadas pela guerrilha xiita.
A decisão pela "trégua", mediada pelos EUA, foi tomada depois do massacre no vilarejo de Qana, no Líbano, de 56 civis - 37 deles, crianças - no domingo, em ataque aéreo.
Segundo um porta-voz do Departamento de Estado americano, Israel se reserva o direito de "preparar ações contra alvos", reiterando a política dos EUA de que Israel tem o direito de se defender de ataques. Mas a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, mostrou-se otimista, afirmando que uma trégua definitiva pode ser alcançada ainda esta semana.
O ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, disse que o Exército do Estado judeu vai ampliar as operações e que um cessar-fogo imediato não deverá ser considerado. O governo trabalha com a estimativa de que são necessários pelo menos mais dez dias de operações militares no Líbano.
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