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Argentina

O governo Menem (1989-1999)

Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). (Foto: Divulgação)

Na economia• Lei da Convertibilidade – Sob comando do ministro Domingo Cavallo, a Argentina aplicou no governo Menem a convertibilidade, pela qual um peso valia um dólar.

• Privatizações – Menem privatizou várias empresas, incluindo as duas maiores do país: a petrolífera YPF e a Gas del Estado.

• Crescimento – O PIB cresceu em média 3,3% nos anos Menem, mas com altos (como os 8,7% de 1997) e baixos (-4,4% em 1995).

Na política• Pacto de Olivos – Menem firmou um acordo com seu antecessor, Raúl Alfonsin, que permitiu que fosse estabelecida a reeleição na Argentina, da qual Menem foi o primeiro e único beneficiário.

• Política externa – O governo Menem foi o das "relações carnais’’ com os EUA, segundo definiu o chanceler Guido de Tella, e restabeleceu as relações diplomáticas com o Reino Unido, interrompidas desde a guerra das Malvinas.

Na justiça• Leis de indulto – Menem fez leis anistiando os repressores da ditadura militar que hoje são questionadas na Suprema Corte de Justiça argentina.

• Suprema Corte – O peronista aumentou o número de membros do órgão, o que lhe permitiu construir uma maioria.

O escândalos• Em 2001, chegou a ter prisão domiciliária decretada por suposto envolvimento em tráfico de armas à Croácia e ao Equador.

• A Justiça investiga até hoje o chamado caso IBM-Nación, de pagamento de propina pela empresa ao banco estatal no governo Menem.

Hoje• Menem é senador e diz que pretende concorrer novamente à Presidência.

• Pesquisas recentes, porém, indicam que o ex-presidente tem uma imagem negativa de quase 80% das pessoas na Argentina.

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