Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden e Donald Trump, vão estar frente a frente no placo do auditório da Universidade Bellmont, em Nashville, na noite desta quinta-feira (22), a partir das 22h (horário de Brasília), no segundo e último debate televisionado da campanha eleitoral deste ano.
O evento será transmitido nas redes sociais de diversos veículos de comunicação americanos e também em canais de notícias da TV por assinatura no Brasil. A Gazeta do Povo vai acompanhar o debate e trazer as principais informações em tempo real aqui no site. Saiba o que esperar deste embate entre os candidatos democrata e republicano a menos de duas semanas do dia da eleição, 3 de novembro.
Temas e formato
O debate, mediado pela jornalista na NBC Kristen Welker, será divido em seis tópicos: a luta contra a Covid-19, famílias americanas, a questão racial nos Estados Unidos, mudança climática, segurança nacional e liderança. Cada um desses assuntos será discutido por 15 minutos, sem intervalos comerciais - ou seja, serão 90 minutos ininterruptos de debate.
Para evitar uma repetição das constantes interrupções que ocorreram no primeiro debate entre Turmp e Biden, no fim de setembro, a Comissão de Debates Presidenciais estabeleceu que cada participante ficará com o microfone mudo enquanto o outro fala nos primeiros dois minutos de cada um dos tópicos. O restante de cada bloco de 15 minutos será uma discussão aberta, sem qualquer silenciamento.
Com esta nova regra – e também por causa da má repercussão do primeiro debate – espera-se um diálogo mais compreensivo entre os dois candidatos.
Coronavírus
A pandemia de Covid-19 continua sendo um principal assunto desta campanha presidencial, porque abrange não só a questão sanitária, mas também os impactos da crise sobre a educação, a própria eleição e, principalmente, a economia. Os casos de coronavírus voltaram a aumentar no país recentemente, embora o número de mortes tenha permanecido estável. Além disso, este será o primeiro debate realizado depois que Trump foi diagnosticado com Covid-19, no início de outubro.
Hunter Biden
Com base nas recentes postagem de Trump no Twitter, o presidente republicano deve colocar em dúvida a honestidade do candidato democrata ao lembrar as recentes acusações feitas contra Hunter Biden em reportagens do New York Post que vêm sendo publicadas desde a semana passada. A publicação afirmou, com base em supostos e-mails trocados entre Hunter e seus associados na Ucrânia, que Hunter pode ter apresentado seu pai, então vice-presidente, a um consultor ucraniano da Burisma Holdings em 2015. De acordo com esse material, cuja origem não está comprovada, Hunter também teria buscado negócios lucrativos envolvendo a maior empresa privada de energia da China.
Biden diz que as reportagens fazem parte de uma campanha de desinformação para distrair de outros assuntos mais importantes, como a pandemia, mas até agora não negou explicitamente a autenticidade dos e-mails. Trump também deve questionar o silêncio da imprensa em relação ao caso e a restrição do compartilhamento de uma das reportagens do NYPost no Twitter e no Facebook.
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