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Obama com o sul-coreano Lee Myung-bak: fim das chantagens de Pyongyang | Kevin Lamarque/Reuters
Obama com o sul-coreano Lee Myung-bak: fim das chantagens de Pyongyang| Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem que buscará livrar a Península Coreana da presença de armas atômicas e que trabalhará para dar fim ao padrão de barganha internacional imposto pela Coreia do Norte, em que o país "troca’’ reiteradas ameaças nucleares por ajuda econômica.

"Vamos procurar, de modo vigoroso, livrar a Península Coreana de armas atômicas; isso significa que não aceitamos que a Coreia do Norte seja ou venha a ser uma potência atômica’’, afirmou Obama em Washington, ao lado do presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak.

A mais recente ameaça norte-coreana aconteceu há um mês, quando o país realizou seu segundo teste nuclear, violando resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em 2006.

A hipótese de barganha – o padrão a que se referiu Obama –, não é a única desta vez. Especialistas também apontam a possibilidade de que o ditador norte-coreano, Kim Jong-il, adoentado, pudesse querer reafirmar seu poder interno e aplainar o caminho para a sucessão. Ou mesmo que seu comportamento megalômano desta vez fuja a explicações políticas racionais.

Foi na esteira do teste de 2006 que valeu pela última vez, com clareza, a reiterada estratégia a que o presidente dos EUA se referiu – em que o país, com fortes restrições econômicas, consegue ajuda inclusive para comprar comida.

Os recentes lançamentos de mísseis e teste nuclear pela Coreia do Norte geraram unânime reprovação das principais potências internacionais.

Obama disse ontem que Washington não premiará provocações. "Tem havido um padrão até aqui pelo qual a Coreia do Norte se comporta de forma beligerante e é recompensada com comida, combustível, empréstimos e outros benefícios’’, disse o presidente dos EUA, em discurso na Casa Branca.

"A mensagem que queremos dar’’, explicou, "é a de que vamos romper com esse padrão’’.

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