Encerrando uma extensa viagem ao exterior, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que seu país sempre vai "deixar espaço" para fornecer apoio financeiro e moral a nações que lutam pela liberdade, mesmo em tempos de problemas no mercado de trabalho norte-americano e de aumento dos preços no país.
Na Polônia, destacada por Obama como um modelo de transição democrática, o presidente afirmou que é responsabilidade dos EUA dar suporte à luta por democracia e direitos humanos em todo o mundo. Obama defendeu a segurança da Polônia contra qualquer ameaça na vizinhança, sem deixar dúvidas sobre o código "nós defendemos uns aos outros" dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O presidente argumentou que os Estados Unidos e a comunidade internacional têm interesse nas revoltas árabes que estão redefinindo muitos países do Norte da África e do Oriente Médio. Segundo Obama, os Estados Unidos não podem ditar os resultados, mas podem ajudar, e citou a Polônia como inspiração.
"A história da Polônia demonstra como uma população orgulhosa, determinada e entusiasmada pode superar desafios extraordinários e construir uma democracia", disse Obama em uma breve conferência com a imprensa no sexto dia de sua viagem para Irlanda, Inglaterra, França e Polônia.
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