O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou ontem que alguns dos maiores erros cometidos pelos EUA ocorreram quando o país se lançou em uma guerra, por isso defendeu a contenção antes de responder a qualquer crise com uma intervenção militar.
"O Exército é, e sempre será, a coluna vertebral da liderança dos Estados Unidos. Mas a ação militar não pode ser o único, nem sequer o principal, componente de nossa liderança", disse Obama em um discurso na Academia Militar de West Point, em Nova York.
"Só porque temos o melhor martelo não significa que cada problema seja um prego", filosofou o líder.
Síria
Obama respondeu assim aos seus críticos da ala republicana do Congresso, que o acusam de ter sido cauteloso demais e perdido oportunidades estratégicas por se negar a atuar militarmente, especialmente no caso da Síria.
Neste aspecto, o presidente americano defendeu sua decisão de não enviar tropas americanas a uma "guerra civil cada vez mais sectária". No entanto, segundo Obama, isso "não significa que os EUA não devem ajudar a população da Síria a se levantar contra um ditador que bombardeia e mata sua gente de fome", acrescentou.
Obama afirmou que os Estados Unidos "usarão a força militar unilateralmente se for necessário, quando seus interesses básicos demandarem", ou seja, quando seu povo ou sua forma de vida "se virem ameaçados ou a segurança de seus aliados esteja em perigo", e mesmo assim, nessas circunstâncias, "a opinião internacional importa".
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026