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Barack Obama assina ordens executivas de combate ao aquecimento global | Jason Reed/Reuters
Barack Obama assina ordens executivas de combate ao aquecimento global| Foto: Jason Reed/Reuters

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta segunda-feira (26) em entrevista que quer diminuir a dependência dos Estados Unidos do petróleo vindo de outros países. Ele também anunciou medidas para estimular a fabricação de carros energeticamente eficientes.

Obama disse que a dependência de petróleo e a mudança climática são ameaças urgentes para a segurança nacional americana.

"A América não será refém da diminuição dos recursos, dos regimes hostis e do aquecimento do planeta", declarou Obama.

"Não vamos ficar sem nada fazer sob o pretexto que agir é difícil. Esse é o momento de fazer coisas difíceis", insistiu, afirmando que suas prioridades eram "um futuro mais seguro para o país, próspero para o planeta, e durável".

Obama pediu à Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA, sigla em inglês) reexaminar a possibilidade de conceder ao estado da Califórnia - na vanguarda do combate à poluição - o direito de impor suas próprias restrições às emissões de gases de efeito estufa pelos automóveis.

O governo de Bush havia negado este direito à Califórnia e a mais de dez outros estados.

O presidente americano também anuncia a intenção de impor regras mais rígidas em matéria de eficiência energética no âmbito federal.

Ele pede ao ministério dos Transportes que tome providências para garantir que o parque automobilístico americano apresente até 2020 um consumo médio de 35 milhas por galão (mais de 56 km por 3,78 litros).

Pacote

Obama voltou a falar de economia e admitiu que os EUA não podem permitir demoras no Congresso para aprovar o plano de reativação econômica. Ele pediu uma decisão "rápida e extraordinária".

O presidente listos os últimos anúncios de demissões realizados por empresas de alta tecnologia e disse que o clima econômico desolador exige uma resposta rápida em relação ao plano de US$ 825 bilhões.

Obama disse que os líderes políticos devem agir com um "sentido de urgência e objetivo comum" e não podem se permitir "distrações ou demoras".

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