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Transição

Obama anuncia "quarteto de ferro" para a economia

Obama (centro) e  e o vice-presidente Joe Biden (dir.) nomearam sua equipe econômica, em Chicago. Foram empossados o secretário do Tesouro Timothy Geithner (esq.), a chefe do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca Christina Romer, Lawrence Summers para o Conselho Econômico Nacional e Melody Barnes como diretora do Conselho de Política Doméstica | John Gress / Reuters
Obama (centro) e e o vice-presidente Joe Biden (dir.) nomearam sua equipe econômica, em Chicago. Foram empossados o secretário do Tesouro Timothy Geithner (esq.), a chefe do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca Christina Romer, Lawrence Summers para o Conselho Econômico Nacional e Melody Barnes como diretora do Conselho de Política Doméstica (Foto: John Gress / Reuters)

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, confirmou as previsões e anunciou nesta segunda-feira (24) em um comunicado a nomeação de Timothy Geithner para secretário do Tesouro do futuro governo.

Além de Geithner, outros três nomes formarão o 'quarteto de ferro' da equipe do presidente eleito. O presidente eleito afirmou ainda que quer ver os indicados, que estavam presentes no discurso nesta segunda, trabalhando a "partir de hoje". Obama, porém, só vai assumir o cargo de presidente em 20 de janeiro de 2009.

Obama também nomeou Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro, para o Conselho Econômico Nacional.

Christina Romer, acadêmica da Universidade da Califórnia, foi anunciada como chefe do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca. E Melody Barnes foi anunciada como diretora do Conselho de Política Doméstica.

Geithner, atual presidente do Federal Reserve de Nova York, vai substituir Henry Paulson no cargo de secretário do Tesouro. Ele terá as missões de ser o "homem forte" da economia no novo governo, a partir de 20 de janeiro de 2009, e de encarar a crise financeira que abate o país.

'Proporções históricas'

O pronunciamente e a entrevista coletiva duraram 25 minutos. Ainda durante o anúncio, Obama disse que os EUA enfrentam uma crise econômica de "proporções históricas", que precisa ser enfrentada. Ele, que falou um pouco sobre o currículo de cada um dos escolhidos recheados de elogios, voltou a insistir em que o país deverá agir de maneira coordenada com outros governo para encarar a crise.

O presidente eleito pediu uma atenção especial para a classe média e disse que quer medidas para recuperar o crédito e o setor imobiliário no país.

No setor automolístico, porém, descartou dar um 'cheque em branco' para ajudar as indústrias. Mas prometeu um plano para colaborar com as empresas.

No discurso, Obama disse que teme que o número de desempregados aumente em 2009. Ele lembrou que, em 2008 o número foi o pior nos últimos oito anos.

"Vamos reformar pontes, fazer estradas. Vamos aumentar os gastos públicos e aumentar a confiança do mercado", disse. Segundo ele, a meta é criar 2,5 milhões de empregos para acabar com o "círculo vicioso", segundo palavras dele, da crise. "Não temos um minuto a perder", falou.

"Temos que vasculhar nosso orçamento e ver onde podemos fazer sacrifícios. Tenho esperanças para o futuro. Acredito na capacidade econômica da equipe escolhida", disse o eleito.

"Fazer o que tivermos que fazer para a economia ficar estável", afirmou. "Não podemos hesitar ou adiar nossas ações."

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