O presidente dos EUA, Barack Obama, aprovou nesta quarta-feira (20) um acordo de energia nuclear com os Emirados Árabes Unidos, o que pode gerar bilhões de dólares para empresas norte-americanas de energia. Agora, caberá ao Congresso aceitar ou não o tratado.
"Determinei que o desempenho do acordo irá promover, em vez de constituir um risco não-razoável para a defesa e a segurança comuns", disse Obama em nota, sem fazer referência às recentes preocupações dos EUA por causa de um vídeo que mostra um membro da família que governa Abu Dhabi supostamente torturando um afegão.
O governo do ex-presidente George W. Bush firmou o pacto com o rico país do golfo Pérsico a poucos dias do fim do seu mandato, em janeiro.
O clima político para que Obama aprove o tratado se tornou mais difícil por causa do vídeo, que mostra um homem sendo agredido e atropelado num local desértico em 2004.
A Justiça de Abu Dhabi disse neste mês que promotores detiveram o xeique Issa bin Zayed Al Nahyan, irmão do príncipe regente dos Emirados, enquanto os fatos do vídeo são investigados.
Agora, a secretária de Estado Hillary Clinton vai apresentar formalmente o acordo ao Congresso, e ele entrará automaticamente em vigor dentro de 90 dias se nesse prazo não for vetado pelos parlamentares.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode
Deixe sua opinião