Na reta final da campanha eleitoral rumo à presidência dos Estados Unidos, o candidato democrata Barack Obama combate o "excesso de confiança" para garantir que todos os eleitores compareçam às urnas na terça-feira. "O poder não abre mão de nada; nós vamos trabalhar nos próximos cinco dias como se nossas vidas dependessem disso - e elas dependem", disse Obama em um comício em Orlando.
O candidato tem reforçado a idéia de que "todo voto conta" para estimular as pessoas a votar. A mensagem deve-se a várias razões: à natureza instável das pesquisas, à possibilidade de que muitos escolham não votar por estarem superconfiantes - achando que a vitória é certa independentemente de seu voto - e ao efeito da raça, que é uma incógnita. "Não acreditem nas pesquisas nem por um minuto", advertiu, referindo-se ao favoritismo de sua candidatura em todas as sondagens.
O candidato convocou estrelas do partido para reforçar os dias finais de campanha - fez comícios com o ex-vice-presidente Al Gore ontem e com o ex-presidente Bill Clinton na quarta-feira, na Flórida. "Não podemos nos dar ao luxo de tirar o pé do acelerador, relaxar nem por um dia, um minuto, um segundo sequer nesta semana", disse Obama ontem.
O republicano John McCain também recorreu a nomes de peso - fez comício com Arnold Schwarzenegger, governador da Flórida, e Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, em Ohio. Sua campanha insiste que a disputa é apertada em Estados como Flórida e Carolina do Norte. As eleições acontecem na próxima terça-feira.
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