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Justiça

Obama assina lei que admite gays entre militares

Por 17 anos, homossexuais não puderam revelar sua sexualidade nas Forças Armadas, sob risco de desligamento

Obama durante a assinatura da lei que revoga a proibição de homossexuais assumidos nas Forças Armadas | Jewel Samad/AFP
Obama durante a assinatura da lei que revoga a proibição de homossexuais assumidos nas Forças Armadas (Foto: Jewel Samad/AFP)

Washington - O presidente Barack Obama sancionou ontem a lei que revoga a proibição de gays assumidos servirem nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Em um discurso muito ovacionado antes da assinatura, Obama agradeceu diversas vezes a todos os envolvidos na derrubada ao veto que vigorava havia 17 anos e disse que ter gays entre os militares vai fortalecer a segurança nacional. "Eu estou muito feliz. Este é um dia muito feliz. Eu quero agradecer a todos vocês, especialmente às pessoas neste palco. Cada um de vocês trabalhou tão duro nisto", disse Obama, que gaguejou de início.

Diante de uma plateia de mi­­litares, o presidente lembrou a história de um militar americano que, há 66 anos, durante a Se­­gunda Guerra, foi salvo por um colega na Europa. Anos depois, eles decidiram se reencontrar e ele descobriu que devia sua vida a um homem gay. "Ele não tinha ideia e francamente não ligava. Ele sabia que só estava vivo e só voltara para cuidar de sua família por causa do amigo", disse Oba­­ma.

O presidente afirmou ainda que diminuir um militar por sua sexualidade é como diminuir por questões de religião, raça ou crença – todas essas vetadas nas Forças Armadas dos EUA.

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